O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu nesta sexta-feira (13) a segunda rodada de testes de segurança nas urnas eletrônicas sem identificar fragilidades.
O chamado Teste de Confirmação foi realizado desde quarta-feira (11). É a segunda etapa do Teste Público de Segurança, evento conduzido pelo TSE para testar as urnas por meio de ataques simulados. A primeira etapa ocorreu no ano passado – quando o TSE reuniu 26 investigadores que conduziram 29 tentativas de ataque às urnas eletrônicas.
Deste total, apenas 5 planos foram considerados “achados” relevantes pela equipe técnica e foram reproduzidos ao longo desta semana, após melhorias conduzidas pela Corte. O objetivo era verificar se o TSE conseguiu blindar o sistema de votação dos ataques anteriores.
O plano de ataque que mais chamou a atenção foi o conduzido por uma equipe da Polícia Federal, que conseguiu ultrapassar a barreira de segurança da rede de transmissão e acessar a rede do TSE. O ataque, porém, não conseguiu adulterar informações ou chegar ao sistema de votação. As tentativas de ataque foram repetidas, mas não obtiveram sucesso.
Segundo o juiz auxiliar da presidência, Sandro Nunes Vieira, o TSE fez correções na infraestrutura da rede e no controle de acessos. “A solução implementada pelo TSE foi validada pelos peritos da Polícia Federal que, ao tentar entrar na rede, foram expulsos e não conseguiram o ataque”, afirmou Vieira. (Com informações do UOL)